Na classe de
literatura
estranhavam-me a
impotência
de ler algo tão
curto
como a colônia
penal
enquanto crime e
castigo
passava rápido
pelos meus olhos
duas, três, não
sei quantas vezes.
(Reli para o
seminário
o professor que eu
admirava
se disse
impressionado)
Kafka é
maravilhoso,
não precisam me
explicar,
mas muitas páginas
são nada
quando se encontra
no final
graça, esperança e
redenção.
Insistiam comigo,
era piegas
a expiação do
culpado,
eu pensava aqui
dentro
e respondia sem
receio
que não entenderam.
Já faz dez anos
de quando eu não
lia
o livrinho,
cheguei à última
página
e vi a ausência
permanente,
o coração em
aporia
resolveu-me o
problema.
No fim das contas
é bastante simples,
não me agradam
os livros sem graça.
Anápolis, 1º de
junho de 2018.
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