São Paulo vista do alto
parece bonita,
quase acolhedora.
De longe, lá de cima,
os rios serpenteiam para longe,
oeste das bandeiras.
De perto, em baixo,
passa a gente cinza e marrom,
a pressa é o decoro da metrópole.
São Paulo é suja e cheira mal.
A mulher logo ali está grávida
seu marido dorme ao lado
e ninguém nem vê.
Smartphones, esbarrões,
acidentes e o tumulto,
o centro velho que revive.
Os bons amigos,
fé e poesia,
alguma esperança ainda nos move.
São Paulo, te detesto,
mas sempre volto pra te ver.
São Paulo, 11 de dezembro de 2017.
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