Não há porque ter orgulho, só amor.
Amor pelos jovens que cultuam o ódio
e pelos velhos que destilam rancor.
Amor pelas crianças,
ainda não conhecem
a sujeira do mundo.
Amor pela vida exuberante,
pelos bichinhos singelos
e pelas grandes florestas.
Amor, o amor, é só o amor.
Não quero o amor supérfluo pelas coisas
ou inconstante e circunstancial.
Não me acuse de ingenuidade
como se não visse
a vida violenta
batendo em nossa cara.
Vemos todos nós
mas só saber não basta,
só agir não basta,
só lutar não basta.
Tudo é essencial, tudo, tudo!
É preciso amar,
amar muito, infinito.
E o mundo novo que queremos
não pode ser como esse,
feio, sujo e cruel.
Formosa, 14 de dezembro de 2017.
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