Trôpegos pelas ruas de
pedra
chegam os poetas, os
atores, os cantores,
vêm das praças, das
calçadas e dos becos,
em trupe vão chegando
e solitários, ora
pois,
todos juntos numa
esquina.
Os pintores comparecem
fotógrafos, cineastas,
e salta um livro
a voz liberta os versos
cantigas não só de
amor
gestos naturais
mas bem pensados
no esperadouro da arte
a cidade resplandece.
A querença de fazer
vai agarrando a gente
passante
aos ouvintes pouco a
pouco
as letras espargidas
contaminam
vão todos
pulsando o coração
fortes, tímidos até,
erguem vozes
o silêncio escuta
mastiga engole.
Um porto de esquina
bons ares, comida,
bebida
sustança da barriga
gula de arte
enormidade de vida.
Geraldo Witeze Junior
Goiás, 4 de fevereiro
de 2010.
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