Mando notícias, amigos
em pouca prosa distante
em versinhos aqui e ali.
Leiam atentos
percebam
cada palavra
impregnada
da vida aqui
das memórias lá.
(Desculpem-me
lá é o aqui de vocês)
Mando notícias daqui
do longe de vocês
o inominado cerratensis
sertão acabrunhado.
O mundo urge
as correrias urbanas
distâncias lentas.
Aqui respondemos
desleixados
à urgência.
Não vou vê-los
amigos,
já não posso vê-los
sem sofrer.
Inimaginem minha vida
venham, vejam.
Carrego todos comigo
junto ao esquecimento
e a mirada baixa
(é para proteger do sol)
tentando ver
em frente
o que vem.
Goiás, 7 de setembro de 2011.
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